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Conhecendo a comunidade 

O Jornadas na SynBio tem como objetivo conhecermos um pouco da intrincada rede que impulsiona a biologia sintética no Brasil. Neste tópico especial, mergulharemos nas histórias e paixões que estão moldando a cena da synbio em nosso país. 

Entre nossos diretores da SynBioBR, o diretor financeiro, Gustavo Nascimento, nos contou um pouco sobre sua jornada.

“Sou graduando em Engenharia Bioquímica pela Escola de Engenharia de Lorena da USP. Fui membro ativo do Clube de Biologia Sintética da EEL/USP, tenho três anos de experiência na competição internacional iGEM, integrando ao time “USP-EEL-Brazil” e atuando como co-líder geral em 2024. Também exerço o cargo de diretor financeiro na SynBioBR.

Como você se interessou inicialmente pela biologia sintética? 

Meu interesse pela biologia sintética surgiu no início da graduação, quando entrei para o Clube de Biologia Sintética da EEL/USP. Durante esse período, participei do time iGEM USP-EEL-Brazil, passando pelas lideranças das áreas de financeiro e marketing, até alcançar a posição de co-líder geral em 2024 e integrar a SynBioBR como diretor financeiro.”

Pode compartilhar um projeto em que esteve envolvido e que teve um impacto significativo pra você? 

No meu primeiro ano no time iGEM, trabalhamos no Projeto Honorato, um projeto voltado para desenvolver um inibidor recombinante para acidentes ofídicos, com o objetivo de reduzir os danos de atrasos no tratamento com soro antiofídico. Apesar dos desafios, conseguimos conquistar uma medalha de bronze na competição. Esse reconhecimento foi muito gratificante e reforçou bastante minha motivação.

Algum projeto em especial que você se orgulhe?

Tenho muito orgulho do CBDynamics, um projeto iGEM de dois (intensos) anos, no qual liderei o time em seu segundo ano. O CBDynamics foi criado para desenvolver uma produção alternativa de canabidiol por meio da biologia sintética, dispensando o cultivo da planta e simplificando questões regulatórias. Na competição, o projeto conquistou medalhas de prata no primeiro ano e de ouro no segundo, e foi um marco muito emocionante para a história do time.

De recentes descobertas a empresas, tem alguma perspectiva na Biologia Sintética que te deixe empolgada atualmente?

A aplicação de bioinformática e de conceitos da computação na biologia é algo que realmente me entusiasma, especialmente no campo da modelagem de proteínas e peptídeos, que é a área em que atuo como bolsista na graduação atualmente. Acredito que essa integração entre bioinformática e biologia sintética tem um potencial imenso, com inúmeras aplicações promissoras nos setores farmacêutico e industrial.

Que conselhos você daria a estudantes ou profissionais que estão começando na área da biologia sintética?

Embora eu normalmente mais busque conselhos do que ofereça, algo que aprendi ao longo dos projetos é que começar é o primeiro passo, e não desistir é o segundo, então mergulhe nos projetos, porque cada experiência pode acrescentar algo valioso. A biologia sintética é um campo interdisciplinar, com espaço para integração de conhecimentos de diversas áreas, seja no setor industrial, educacional, governamental ou acadêmico.

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