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Conhecendo a comunidade 

O Jornadas na SynBio tem como objetivo conhecermos um pouco da intrincada rede que impulsiona a biologia sintética no Brasil. Neste tópico especial, mergulharemos nas histórias e paixões que estão moldando a cena da synbio em nosso país. 

Neste Jornadas na SynBio, vou contar pra vocês um pouco sobre a minha jornada 🙂

Meu nome é Nájua El Kadri. Sou graduanda em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mas, antes, quando estudava Biotecnologia na UNILA, participei do Clube de Biologia Sintética em 2022, e competi no iGEM pelo SynFronteras (UNILA_LatAm) em 2023, com o projeto Mhetyguá, focando na biorremediação de corpos hídricos com microalgas. Atualmente, sou diretora de Comunidade da SynbioBR e estagiária no Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica. Hoje, quero desenvolver biologia sintética com os alunos da graduação da UFPR, muitas pessoas mostraram-se interessadas, então, busco criar um clube ali e conquistar o espaço dentro da universidade. Futuramente, a ideia seria levantar um novo time e participar do iGEM.

Como você se interessou inicialmente pela biologia sintética? 

Queria me engajar mais nas atividades que aconteciam dentro da faculdade. Soube que existia o time da UNILA e que tinham conquistado medalha de ouro no iGEM de 2021, aquilo despertou bastante curiosidade e, como gosto de competições, fiquei com vontade de participar também. Alguns amigos estavam participando, então foi mais fácil me encaixar no grupo.

Pode compartilhar um projeto em que esteve envolvido e que teve um impacto significativo pra você? 

Dentro da SynBioBR, a frente de comunidade atua em alguns projetos bem legais, um deles é a Newsletter mensal. É um projeto que comecei a participar em abril de 2023, apenas como redatora, então, tem sido algo que, conforme o tempo, consegui desenvolver melhor e vi uma evolução, até chegar nas versões atuais, envolvendo os leitores, fazendo desafios com prêmios, divulgando mais produções brasileiras. E, no meio do caminho, também virei diretora de comunidade na Associação, então, foi legal evoluir junto com este projeto. Não é enorme, mas, mensalmente, temos cada vez mais leitores e esse tipo de interação mais descontraída com a comunidade é algo que me deixa feliz. Eu considero a Newsletter um xodó pra mim.

Algum projeto em especial que você se orgulhe?

O Mhetyguá, minha primeira participação e contato com o iGEM. Foi como uma imersão, um ano muito intenso. Acredito que todo mundo do SynFronteras se dedicou muito pra fazer acontecer. Tenho muito orgulho do que foi feito na parte de Dry Lab, em que aprendi bastante coisa que hoje faço no meu estágio. E em Human Practices, o pessoal foi incrível. Uma coisa legal da UNILA é a integração latino-americana, ter a influência de várias culturas dentro do projeto foi muito importante para nós, além da representação em peso, afinal, mesmo não tendo os mesmos recursos de times de fora, conseguimos fazer MUITA coisa boa e legal. Foi uma mobilização grande de muitas pessoas, e com certeza teve seu impacto.

Que conselhos você daria a estudantes ou profissionais que estão começando na área da biologia sintética?

Comece. Não hesite em participar. Agarre as oportunidades. Não pense que é muito difícil, no início nada é simples, mas bom você se torna.

Diga uma curiosidade sobre você!

Além da synbio, sou uma entusiasta do basquete, bora jogar um dia!

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